Contando, Pessoal

Acabou e eu descobri que nunca foi bom pra mim!

ALERTA ESSE É UM POST SOBRE RELACIONAMENTO ABUSIVO

Mulheres, meninas, garoutas cada vez mais a gente está sendo ludibriada por boas intenções mal intencionadas. A cada dia é mais difícil acreditar em um relacionamento saudável. Mulheres, meninas, garoutas, uni-vos e não permitireis que os homens falem em cima das nossas opiniões e as interpretem sem nem nos conhecer. ACREDITE, as escolhas que as pessoas fazem realmente revelam o que elas são.

Sem essa de achar que estão querendo ser fraternos. Fraternidade é abrir diálogo e acolher com generosidade, mesmo que você não concorde com o que o outro pensa. É bem diferente de apontar um erro quando a outra parte faz o mesmo. Ele não se importa com você, ele só quer ser ouvido e aplaudido. Não aplauda, sustente a sua opinião em secreto e reavalie com a sua consciência; você não precisa de um homem dizendo que você está errada, com uma super duper boa intenção. E por favor, fuja pra longe por que ele talvez queira fazer você engolir a opinião dele.

Uma vez que você percebe o quão apaixonada está e tenta lidar com aquilo da melhor forma e a outra parte jamais se decide, quem decide é você. Se não há decisão é NÃO. E a culpa não é pela sua falta de “fama”, a culpa é por que você emite o que é, e às vezes isso não é agradável para a cultura de um homem que diminui uma mulher para se sentir grande.

“Nossa, mas ele nunca – NUNCA – se compadeceu com a minha dor.” E ainda, desse jeito você acredita que ele em silêncio complacente empatiza com a sua questão. Não é verdade. “Nossa, mas ele é ocupadíssimo e dá prioridade ao trabalho dele”, talvez o trabalho seja mesmo importante, mas não o bastante para que ele divida com você ou compartilhe suas dúvidas sobre. Relacionamento é soma, SOMA! “Nossa mas ó, de vez em quando ele lembra de mim”, quem gosta mesmo une, insere você, não te deixa esperando e nem mesmo te tem como um objeto na estante que ele acaricia quando lembra de algo de bom que você o fez sentir“Mas eu vou perder a única pessoa que me procura!” viver dentro de uma bolha fantasiosa de que lá nos damos bem, lá tá tudo bem se ele não se decide, lá é amor de verdade, lá ele me trata de igual para igual, lá ele me agrada; sinto-lhe dizer Helena, essa bolha vai estourar e vai devastar com você.

Meninas, mulheres, garoutas transem com vocês mesmas e interpretem como quiser essa palavra. Uma das maiores libertações na vida de uma mulher é a relação consigo mesma. A sinceridade, a cumplicidade, a lealdade que uma mulher pode ter consigo ninguém pode te dar. Orgulhe-se do que você se tornou. Use tudo que essa relação causou como mola propulsora. E não, eu não estou dizendo pra você viver sozinha. É um relato de que você como ser único deve aprender a distinguir o que há de bom em alguém, o que de verdade soma com os seus valores e, se insere um na vida do outro com lealdade, sinceridade, desejo, RESPEITO, diálogo e vontade de aprender.

Tenho comigo que uma das melhores coisas na relação que temos com nós mesmas enquanto mulheres é quando o peso sai, quando a tempestade vira qualquer coisa menos aquilo que te fazia mal e você nem percebeu. Libertação é a melhor sensação do universo, é comparada ao orgasmo… aquela tensão toda, aquele desejo todo te faz tremer e enfim relaxar. Assim como o orgasmo, a libertação é algo orgânico, você sente, você respira aliviada, a diferença é que às vezes um é com “Ufa!” e o outro com gemidos.

 

 

Pessoal

ID

Você cresce em idade e perde aos poucos a permissão de relaxar. A rotina, as tarefas, os deveres, os acúmulos te cobram ação, e se não der? É ocre, é encostar na parede e descer aos prantos. A sensação é de que toda a vida não valeu, a parte que falta sai e corre atrás de você com um lençol branco… e o tempo, pergunta se ele espera você parar e olhar a realidade, a idade e tocar pra frente. Não. É implacável. Não tenho mais a permissão de deixar o tempo correr, e essa dor da certeza que ainda nem sei como fazer, como contornar, se transfere em um respirar fundo, colocar de lado e mudar o foco. Nesse processo do reconhecimento as dores ficam pequenas, ainda que te acenem a zombar, são substituídas e às vezes engolidas por essa responsabilidade de não esmorecer.

Se não inteiro, não adianta partilhar. E se o inteiro for a constante e os cacos momentos? E se olhar fielmente, genuinamente te der uma dor de querer acreditar que jamais inteiro, e não, não está tudo bem. As circunstâncias, o lençol branco sinuoso, as lágrimas que vêm do coração são tão minhas e por isso choro ainda mais. Não há nada mais a fazer do que ocupar-me do que possa render frutos, ainda que bem solitária caminhada.

Me despeço da criança que grita e tem medo de fantasma, me coloco aos pedaços na realidade, no hoje, hoje dezessete de setembro de dois mil e dezoito, esqueço das dores e do que ainda não encontrei e tenho receio, dedos à pensar no que escolhi e devo justificar com meu empenho.

Tem dias que amanhecem chovendo não por acaso, é o peso das escolhas e do acumulo inerente a todos nós que deixamos de ser crianças.

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(Di) vagando

Qual rede social me roubou de mim mesma?

Ou: Ode emoji de abraço vamos desvirtualizar?

Outro dia estava assistindo a uma aula da faculdade em que o professor disse a seguinte frase: “Rede social sempre existiu”, o termo “happy hour”, “mesa de bar” agora está concentrado para muitos dentro da tela das suas redes sociais. Aí fiquei me perguntando: Como que a gente lê as pessoas hoje em dia? É agoniante essa pergunta. Se muitas das vezes já é difícil o olho no olho em que as pessoas dissimulam, imagina entre a linguagem que passa por várias redes até chegar ao seu smartphone.

Já me peguei tentando analisar o tom de voz da pessoa, e nisso conversei com alguém de confiança, pessoalmente, e a mesma pessoa me olhou com incredulidade! De certo a facilidade ao acesso das minhas redes me leva a ficar sem saber exatamente o que pensar sobre tantas informações imediatas ou aqueles dados que enviamos e demoram para serem transformados em informações pelo outro lado..!

São caras e bocas, palavras carregadas de mil interpretações e as expressões em código emoji que deixou de ser algo especial para ser, em algumas vezes, uma expressão lógica indecifrável.

Aos criadores de expectativa sinto lhes informar no alto da minha experiência errante que o negócio não tende a melhorar para o seu lado. Estou aqui disposta a fazer um grupo de ajuda, uma forma de nos apoiarmos nesses bytes que trocamos e nosso cérebro não está preparado para decodificar.

Ainda fazendo uma analogia sobre projetos, se a informação não for bem apurada ela jamais gerará dados e periga o seu projeto não ter nem viabilidade de ser concebido. A melhor linguagem que podemos usar nesses momentos é mesmo a sinceridade conosco; por que o seu tempo não é o tempo do outro e se você é um criador de expectativas vamos dar um input out pois quem erra somos nós em aceitarmos, em apertar o start quando na tela aparece “play?”.

Não, não me pergunte as regras do jogo, só você pode saber se ele é um jogo limpo. Nunca diga que há uma boa intenção na má, isso não existe. Pessoas boas soam bem.

Estimo que sua rede social oscile para as boas intenções que podem haver em um ser humano. E qualquer coisa vamos conversar! Por aqui: oimensagemparavoce@gmail.com ou pelo formulário de contato que se encontra no menu superior.

Ouvindo: Let it be – Beatles.